Eu dei minha cara pra bater, e daria de novo! Eu não tenho medo dos olhares de desprezo e reprovação, não tenho medo dos palavrões.
Eu cuido de mim mesma e sou minha própria senhora, nunca traí, nunca menti, meu erro foi seguir minhas vontades e assumi-las, e eu pretendo continuar errando.

Eu tremo, de indignação, eu quase choro de raiva, eu sou eu, mesmo que isso cause ódio, porque causa os maiores amores também, e eu sou amante de mim mesma.
Nunca quis machucar ninguém, mas eu não esqueço o que me fazem, de bom e de ruim.
Eu posso amar para sempre, eu posso odiar para sempre, posso esquecer para sempre.

"Sangue exige sangue". Velho ditado siciliano. Será que quando alguém faz nosso coração sangrar, mesmo que ninguém veja, esse ditado ainda vale (literalmente)?

Eu quero sangue! Eu quero justiça!

Meu mundo não gira ao redor de ninguém, mas meu coração já foi de alguém. Será que é isso que me condena?

Entreguei você ao esquecimento, ao passado e as lembranças. Não quero entrega-lo a raiva.
Mas alguém já é digno do meu desejo de vingança.