sexta-feira, abril 28, 2006

Coração selvagem demais para sem domado. Ferido, mas já cicatrizado, porém sempre alerta, sempre desconfiado.
Quero sentir pra sempre, mas não assim.
Um "eu te amo", uma frase simples... sempre e sempre na minha cabeça. Isso está dentro de mim, e eu tenho que aceitar isso, aprender a lidar com isso, a lutar com isso!
Por que me sinto assim agora? Não sei, talvez TPM, talvez fase, talvez haja mesmo algum motivo.
Ando sentimental demais, e nem tudo sai como eu quero. Mas ainda está aqui, ainda é meu, e isso é tudo que eu tenho agora.

sexta-feira, abril 21, 2006

Todas as coisas são como são, mas as pessoas não. Não eu. Eu não sou assim como você pensa, nem como eu penso.
Por que ler tanto sobre outras vidas? Talvez para entender a minha. Tavez eu devesse escrever uma auto-biografia, ou talvez, tentar. Talvez, talvez, talvez... Uma mente que pensa tanta coisa, e dedos que não colocam nem metade pra fora. O que me prende?
Nunca tenho um nome, sempre tenho apenas um final.
Eu sinto!!! Sinto mais do que eu, sinto você, e aquela mal educada que passou por mim na rua, e a vontade que eu tive de dar um tapa na cara do homem que mexeu comigo na rua. Qualquer dia eu dou, dou mesmo, estou no fim da linha. Pra que tanta paciência.
Há uma cura?
Minha alegria é maior que a sua, e você nunca aguentaria. Insuportável às vezes. Como pode ser isso? Eu não sei. Sei apenas que é irracional, em uma pessoa onde tudo é racional.
Antenas ligadas demais!

terça-feira, abril 18, 2006

Eu estou viva sim. E bem viva.
Tão viva em mim que as coisas se misturam, e eu me perco. Mas não é disso que quero falar hoje.

Engraçado como o tempo passa depressa, correndo, muito mais rápido do que nós. Tem vezes que tudo muda. Como certas pessoas não mudam? Não estou falando de virar outra pessoa, mas de acrescentar coisas, crescer, se desenvolver, viver!
Eu pensei que estava morta, mas não estou, há muita gente morta por aí que nem percebe. O que estamos fazendo das nossas vidas? Ter hora pra acordar, dormir, comer é ter vida?
Quando olho pra trás vejo como as coisas mudaram, e como outras simplismente evoluiram. Sou uma árvore velha e grande, com raízes profundas e fortes, mas nada impede de outras plantas crescerem junto a mim e nada me impede de continuar crescendo e indo cada vez mais alto.
O que te impede?

sábado, abril 15, 2006

Eu já estou um pouco morta!

terça-feira, abril 11, 2006

Dias estranhos, muito estranhos, tudo confuso e tudo doento. Mas há uma cura para tudo eu sei, e as coisas vão voltando ao normal, e tem uma corda bamba em baixo dos meus pés, e eu vou me equilibrando como posso.
alguém dormindo no sofá agora, alguém que me cura, que me protege, que mexe comigo e depois remexe e coloca tudo no lugar. Comigo é assim, tudo demais, tudo intenso, tudo muito surreal ás vezes e real demais outras vezes.

Beijo em baixo do guarda-chuva, no frio, só faltou uma foto.

Me toco e me retoco e assim as coisas vão indo até eu chegar aonde eu quero, e eu vou chegar sim senhor!!!

Só isso, que na verdade é muito mais que isso.

quarta-feira, abril 05, 2006

Coisas presas na minha cabeça, sufocando, não consigo escrever. Precisando estudar para me curar, engraçado como o que mais me fere vem na verdade de fora. Há algo incomodando, e eu não sei o que é.

Apesar de qualquer coisa, sei que tenho motivos para ser feliz. Nesse sabádo dei uma de turista na minha própria cidade e fui ao mercado municipal. Adorei!! Experimentei bacalhau e todos os tipos de azeitonas, grandes, pequenas, temperadas, verdes, pretas, gregas... (ganhei até o apelido de azeitonona dele), e comi com ele o famoso lanche de mortadela, delicioso e ENORME. Fui criança de novo e matei a sede comendo abacaxi. Noite assistindo Ray e comendo pizza, rindo, rindo, rindo...

Lágrimas de alegria, de emoção, amando de corpo e alma no seu sentido mais profundo, e quando algo vai fundo demais invade, afoga. Olhando além dos olhos, falando além das palavras, sentindo demais, tanto que... apenas duas mãos dadas.