terça-feira, outubro 31, 2006

O Sol me segue por onde eu vou, não há lugar para as sombras, nem quando eu quero descansar. Todos os dias o cheiro das flores brancas me faz lembrar que é outubro (elas só florescem em outubro) e tudo muda.
Posso passar dias e dias assim, apenas ouvindo esse violão tocar e Sol abaixando no horizonte...
É Lua crescente, é dia começar.

terça-feira, outubro 24, 2006

O universo inteiro comemora conosco hoje!
Tim-tim!

sexta-feira, outubro 20, 2006

Então, assim, meu dia:

Andar na chuva com o cadarso desamarrando toda hora me irrita! Mas quando vem aquele vento que só vem com a chuva dá até para pensar em sorrir, se eu não estiver atrasada e correndo e pensando já na volta. E quando eu finalmente volto tenho que parar pra comer e esperar horas pelos meu cheddar sem cebola e ir na livraria onde fico em dúvida entre levar Clarice Lispector ou Virginia Woolf e acabo levando as duas, gastando mais do que deveria e ficando até tarde fazendo vinhetas porque faltei no curso (demais) e pegando gripe e sentindo saudade e com vontade de comer lasanha e ALGUÉM ME SOCORRE!!!

terça-feira, outubro 17, 2006

Depois de tanto tempo sem dar atenção a esse blog que me dei conta de quanto ele é importante. É a minha maneira de registrar as coisas, mesmo que não pareça fazer muito sentindo para quem lê.

Vou contar uma história para vocês:

Há alguns anos atrás eu destruí todos os meus diários. Minha mãe tinha lido um deles, o que deu uma grande confusão, e me encorajou a fazer o que eu já estava com vontade, de alguma forma eu sentia que os diários me prendiam ao passado, então rasguei todos eles e joguei fora.
Hoje em dia tenho um diário, no qual não escrevo há meses. Comecei a escrevê-lo, depois parei e arranquei as páginas, e só comecei mesmo no dia que soube da morte do meu pai.
Era como se algo estivesse morrendo dentro de mim também, e se eu escrevesse poderia manter vivo. Escrevi com uma certa freqüência até um tempo atrás, e quando parava para reler a minha própria história via o quanto eu havia mudando em semanas, em dias, o quanto me transformo. Talvez sejamos todos assim, como árvores ou rios, sempre mutáveis, ou talvez existam pessoas que são como rochas, fincadas em si mesmas e com bases sólidas e fortes, sempre.

Enfim... Estou em um desses momentos de mudança, o rio corre em mim o tempo todo e não há nada que eu possa fazer com relação a isso.