sábado, junho 17, 2006

Sou limitada e sou infinita,
Sou feia e sou bonita,
Conto verdades e digo mentiras,
Canto tristezas e choro alegrias,
Nasci a ferro, me crie à fogo.
Toquei piano, toquei os santos,
Parei a música, dancei o silêncio,
Ganhei coragem, comprei o medo,
Vivo livre com meus arreios.
Sou de pele, sou de osso,
Sinto um pouco de cada gosto.
Nada me mede, nada me guia.
Sou assim, um pouco como a vida.

Poema ainda sem nome, e talvez eu nem dê um nome.

terça-feira, junho 13, 2006

Eu vejo nos seus olhos que quando se ama não há pecado.
Pecado é não amar,
Não se entregar,
Não sofrer,
Pecado é morrer sem nunca ter chorado por amor.


Para você.

quarta-feira, junho 07, 2006

Tanto tempo sem postar...
Tinha algo preso.
Agora me sinto LIVRE de todas aquelas amarras que eu mesma criei, achando que estando amarrada eu estaria sobre controle. Justo eu que sempre desprezei o controle, estava tentando me controlar sem perceber. Há coisas em mim que precisam ser controladas, mas meus sentimentos... ah, esses são além de mim e dessa música tão linda que está tocando agora (Georgia On My Mind - Ray Charles) e das minhas lágrimas e dos meus sorrisos. E começa a tocar Billie Holiday agora, e What a Little Mon Light Can Do e tenho vontade de sair por aí como a Holly de Bonequinha de Luxo, apenas sendo fútil e olhando vitrines, mas não as vitrines das lojas, mas as vitrines da vida, os olhos alheios, o seu sorriso e o meu coração disparando; o sol que veio tão inesperadamente...
E se a vizinha reclamar do som alto? Bem, eu bato nela. Fazer o quê?
=D